quarta-feira, 14 de julho de 2010

O corpo físico e os campos de energia humana - I

O corpo físico consiste de um complexo de musculatura e articulação óssea, animado por um campo de energia. Sem exceção, todo ser humano possui um campo de energia ou aura, que circula e adentra o corpo físico. Esse campo energético se relaciona diretamente com a saúde, de modo a torná-la plena ou limitada, equilibrada ou irregular. Trago a este espaço aprendizados e ensinamentos preciosos sobre esta relação, frutos de experiências subjetivas, objetivas e significativas para meu crescimento pessoal e profissional.

A proposta é se permitir experimentar outras maneiras de percepção além dos sentidos, conforme aprendemos desde a infância. No livro "Mãos de Luz", da ex-física nuclear Barbra Ann Brennan, a autora classifica a faculdade de "sentir" por meio de uma sensibilidade especial, de Alta Percepção Sensorial (APS), também conhecida como clarividência. Isto quer dizer que somos capazes de desenvolver uma faculdade, uma capacidade de ver, de cheirar, de tocar, de ouvir coisas, sem o contato material. Tal percepção situa-se para além dos sentidos normais, mas, não é imaginação. Quando uma pessoa se dá conta dessa faculdade, adentra um univeso de possibilidades de melhorar sua saúde e de servir à humanidade. A atuação enquanto pedagoga me possibilita o exercício primoroso da escuta. Tenho constatado variados graus de estresse em diferentes situações.  Mas, tenho visualizado mais ainda, a enorme possibilidade de superação desse estado, que retira da pessoa as reservas necessárias de energia. 

Quando escuto os estudantes com problemas de aprendizagem ou de adaptação à escola; quando escuto os professores com seus inúmeros desafios para ensinar e se relacionar com diferentes platéias na sala de aula; quando escuto pais e mães em suas limitações e dificuldades para educar os filhos; quando me escuto e escuto meus colegas em suas dúvidas, e os níveis de tensão que tudo isso ocasiona, fico maravilhada com o que essa experiência me proporciona. Uma ampliação de meus sentidos e um refinamento de minha humanidade. 
 E o que esta escrita tem a ver com saúde? Isto veremos no próximo texto.

 Grande abraço, paz e muita saúde!
Celiana.

domingo, 11 de julho de 2010

Celebremos o dia!

Hoje, 11 de julho de 2010

O dia transcorre cinzento e revelador de um inverno chuvoso e frio. Rotina alterada na paisagem corriqueira de verão soteropolitano, para outra que nos impele ao recolhimento, ao acolhimento, desde as vestes e agasalhos aos hábitos da vida pessoal, em casa e na rua. Nesta ocasiões, bebidas mais fortes e comidas mais condimentadas podem fornecer calor e encorajar disposição para sairmos do casulo. 

Bem vindos os caldos, as sopas e iguarias calóricas, bem como os cafés, os chás, o conhaque, o vinho, tudo segundo as preferências. O momento é oportuno para encontros consigo mesmo e com outras pessoas. De acordos com os gostos, pode-se ficar em casa e assistir a uma boa película ou sair para visitar amigos, cinemas, teatros, parques. O que importa é celebrar o dia, experimentando, vivenciando, trocando, sempre, energia com tudo em que estamos envolvidos.

Por isso, vim desejar que estejas bem, onde quer que estejas e com quem estejas. Em harmonia com o Universo que nos alimenta com sua força, seu amor, sua serenidade, sua luz, sua generosidade.

Com toda a paz, em íntima harmonia, celbremos este dia!
 Abraços,

Celiana.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Amar - a melhor terapia

Prezados e prezadas,

Uma boa dieta!

Vim dialogar sobre a complexa tarefa da aprendizagem de amar. Digo complexa porque, é inegável a complexidade de que somos constituídos enquanto indivíduos. Pessoas com um jeito único de ser, com uma singularidade, com uma história de vida e um ritmo próprio, inclusive, de aprender. Nenhuma pessoa é igual à outra. Por mais semelhantes que sejamos, nem mesmo os gêmeos univitelinos são iguais, gerados do mesmo óvulo e no mesmo ventre, nem assim são iguais. Nesses casos, possuem uma semelhança tal que, por um conjunto de fatores desenvolvem certas faculdades psíquicas que os tornam mais próximos e identificados em situações incomuns da vida. Contudo, não são iguais. Possuem identidade própria, um universo pessoal, caminhos particulares. Portanto, a capacidade e a aprendizagem de amar, características inerentes aos seres humanos podem ser construídas e aprimoradas por meio das relações que estabelecemos uns com os outros.

Mas, será que é possivel amar, sem amar-se, primeiramente? Segundo uma das máximas de Cristo "ama a teu próximo como a ti mesmo" e, em tempos modernos, a frase do poeta Gonzaguinha na canção Redescobrir, "tudo principia na própria pessoa" (belíssima canção!), eu persisto no questionamento: será possível amar, cultivar o estado de amor sem se tornar objeto desse amor? Um pouco na contra mão de Mário de Andrade, o verbo amar nesta perspectiva é transitivo, pede complemento. Se eu amo, eu amo a alguém, a alguma causa, eu direciono essa energia. E é uma energia poderosa, geradora, regeneradora, criativa, controversa, instigante.

Pois é, a aprendizagem deste verbo, é uma das ferramentas que iremos utilizar para o êxito da minha proposta de dieta. Você já se olhou no espelho hoje, com atenção? O que você viu? Ahá, consegui te provocar? "Ah, Celiana, eu nem tive tempo de olhar direito!" Mas, como você está a utilizar o seu tempo?  Bem, isso é problema seu, obviamente! Agora, se você não presta atenção em si, como vai perceber bem o outro, em qualquer que seja o perfil de relacionamento ou circunstância? Parece bobagem, mas, estar desatento gera tanta confusão!

Por ora, só mais uma provocação. Olhe-se no espelho, preste atenção, goste mais de você, observe seu charme, invista naquilo que tem de melhor. E pare de se comparar! Não precisa ser Angelina Jolie ou Richard Gere, Carlinhos Brown ou Marisa Monte. Não é necessário desmerecer os outros para assumir os talentos. Faça-se uma carícia, dê uma piscada pra si mesmo e diga: estou pronto/a pra começar de novo!

Beijo grande e inté mais!

Celiana



quarta-feira, 30 de junho de 2010

E por falar em dieta...

O senso comum conceitua dieta como um procedimento que busca equilibrar nossa saúde, em algum aspecto. Dieta para reduzir peso, para aumentar peso, para melhorar a imagem. O senso comum está coberto de razão. Uma dieta pode despertar na pessoa "em desarmonia",  uma retomada de consciência sobre a maneira como tem tratado o corpo. Apesar do  esforço pessoal para cumprir os  ritos, as regras da dieta, há pessoas que fazem um imenso sacrifício, como se estivessem pagando penosas culpas. Você conhece alguém que passou por essa experiência? Quando isso ocorre, a dieta se transforma em adversária e concorre para aumentar, em vez de reduzir os níveis de estresse, concordam? Pois, se falta prazer a dieta está fadada ao fracasso.
Aqui entra em cena a dieta mental, potencial alternativa de cura, que consiste em uma atitude mental diante de questões que causam transtornos emocionais, manifestações de estresse.  Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o estresse constitui-se atualmente uma “verdadeira epidemia mundial” e representa elevados custos em termos individuais, familiares, organizacionais, comunitários e sociopolíticos.

Se observarmos  ao nosso redor, poderemos concluir que vivemos numa sociedade doente. Senão vejamos: que cores tem sua rotina? Que qualidades de sentimentos, pensamentos e ações  você costuma praticar? Sente-se bem em casa, no trabalho, nas relações sociais que estabelece? Cultiva o hábito de parar um momento do dia para ficar sozinho(a) e apenas  respirar, com todo prazer do mundo? Aquela respirada boa, de pura gratidão pela vida? Seleciona seus afetos, suas amizades, seus amores? Está bem com sua sexualidade? Questões que inspiram uma  reflexão indispensável ao exercício da dieta mental.

Os antigos romanos utilizaram uma célebre máxima "mens sana, corpore sano". A tradução "mente sã, corpo são" reflete a importância da mente como parte delicada e complexa do corpo físico. Espaço onde se estrutura o sistema nervoso, a sede da razão e do pensamento e onde está armazenada a memória. Por isso é que, a mente merece especial atenção para a construção de uma cultura de sáude. Embora pareçam coisas separadas, corpo e mente são um único sistema. Daí que, podemos escolher que espécie de vida vale a pena viver.

Dieta mental presume decisão pessoal, com base em valores como autoestima, amor, alegria, alto astral, que vão provocar mudança radical de perspectiva. Assumir a postura de personagem principal de sua história é gratificante! Uma canção de Caetano Veloso, dos anos setenta diz assim :"Hoje eu não quero sofrer, não quero ver ninguém chorar, hoje eu não quero saber de ouvir dizer que não vai dar... Vai ter que dar, vai ter que dar, este é o meu carnaval..."

Vamos nessa? Boa dieta, com prazer e muito amor!

Dieta mental cura

Olá, uma boa dieta para  todos e todas!

      É com grande alegria que venho compatilhar este blog com vocês,  disposta a cooperar com a promoção da saúde individual e, por extensão,  com a saúde de grupos de pessoas interessadas em desvendar os dinamismos  do corpo físico. Vivemos num mundo em constante movimento e cada vez  mais acelerado, que nos obriga a processar informações e a adotar  práticas compatíveis com essas transformações. Entretanto, nem sempre  somos bem sucedidos. Precisamos desempenhar variados  papéis sociais e  corresponder às exigências da modernidade  no contexto socioeconomico capitalista: uma imagem que seja aceita.  Na pele de homem ou mulher, criança ou adolescente, adulto ou  idoso, trabalhador ou executivo, político ou cidadão comum,  heterossexual, bissexual, homossexual, ateu ou religioso, possuímos uma característica comum, que é a busca de bem estar,  autorealização e, por fim, felicidade.
  
O que se pode observar é  que tais metas não se realizam de forma mágica, porque independem de  esforço solitário, pelo contrário, dependem de outras pessoas e de um complexo sistema de  coisas, incluindo condições psicológicas e materiais. É aí que as  frustações encontram campo favorável para se instalar e, por vezes,  contribuem para o processo de adoecimento do corpo, a partir da mente.
  
Como terapeuta com  formação em Florais de Bach, Terapia Reyki e Massagem Ayurvédica, alguns  anos no exercício profissional dessas técnicas, usuária consciente de  seus efeitos, trago estas impressões derivadas de observações diretas e  indiretas de comportamentos sociais em diferentes ambientes. Espaços  onde atuo como educadora, possibilitaram-me observar como o  sistema corpo/mente reage aos estímulos do meio, de modo a  torná-lo vulnerável a  visíveis situações de instabilidade emocional.  O estresse, considerado  pela Organização Mundial de Saúde(OMS), como a doença da vida contemporânea, foi construído  socialmente, resultante da busca desenfreada  por níveis cada vez mais elevados de exigências,.que influenciam  fortememte o estado psicológico das  pessoas. Precisamos refletir  sobre isso, colocar na balança em idêntica valoração a essência e a  matéria, como determinante mudança de paradigma frente à  vida, bem mais precioso. Entretanto, a responsabilidade pelo equilíbrio  da saúde é estritamente individual. E, sem dúvida, inicia-se na mente.
   Um abraço muito  afetuoso, com mais alegria e saúde.
Celebremos este dia!