quarta-feira, 30 de junho de 2010

E por falar em dieta...

O senso comum conceitua dieta como um procedimento que busca equilibrar nossa saúde, em algum aspecto. Dieta para reduzir peso, para aumentar peso, para melhorar a imagem. O senso comum está coberto de razão. Uma dieta pode despertar na pessoa "em desarmonia",  uma retomada de consciência sobre a maneira como tem tratado o corpo. Apesar do  esforço pessoal para cumprir os  ritos, as regras da dieta, há pessoas que fazem um imenso sacrifício, como se estivessem pagando penosas culpas. Você conhece alguém que passou por essa experiência? Quando isso ocorre, a dieta se transforma em adversária e concorre para aumentar, em vez de reduzir os níveis de estresse, concordam? Pois, se falta prazer a dieta está fadada ao fracasso.
Aqui entra em cena a dieta mental, potencial alternativa de cura, que consiste em uma atitude mental diante de questões que causam transtornos emocionais, manifestações de estresse.  Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o estresse constitui-se atualmente uma “verdadeira epidemia mundial” e representa elevados custos em termos individuais, familiares, organizacionais, comunitários e sociopolíticos.

Se observarmos  ao nosso redor, poderemos concluir que vivemos numa sociedade doente. Senão vejamos: que cores tem sua rotina? Que qualidades de sentimentos, pensamentos e ações  você costuma praticar? Sente-se bem em casa, no trabalho, nas relações sociais que estabelece? Cultiva o hábito de parar um momento do dia para ficar sozinho(a) e apenas  respirar, com todo prazer do mundo? Aquela respirada boa, de pura gratidão pela vida? Seleciona seus afetos, suas amizades, seus amores? Está bem com sua sexualidade? Questões que inspiram uma  reflexão indispensável ao exercício da dieta mental.

Os antigos romanos utilizaram uma célebre máxima "mens sana, corpore sano". A tradução "mente sã, corpo são" reflete a importância da mente como parte delicada e complexa do corpo físico. Espaço onde se estrutura o sistema nervoso, a sede da razão e do pensamento e onde está armazenada a memória. Por isso é que, a mente merece especial atenção para a construção de uma cultura de sáude. Embora pareçam coisas separadas, corpo e mente são um único sistema. Daí que, podemos escolher que espécie de vida vale a pena viver.

Dieta mental presume decisão pessoal, com base em valores como autoestima, amor, alegria, alto astral, que vão provocar mudança radical de perspectiva. Assumir a postura de personagem principal de sua história é gratificante! Uma canção de Caetano Veloso, dos anos setenta diz assim :"Hoje eu não quero sofrer, não quero ver ninguém chorar, hoje eu não quero saber de ouvir dizer que não vai dar... Vai ter que dar, vai ter que dar, este é o meu carnaval..."

Vamos nessa? Boa dieta, com prazer e muito amor!